A plástica reparadora e estética tem objetivos distintos, embora ambas utilizem técnicas cirúrgicas semelhantes. O médico e cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi, destaca que compreender essas diferenças é essencial para que o paciente identifique qual procedimento atende melhor às suas necessidades. Cada modalidade possui indicações próprias, benefícios específicos e pode impactar diretamente na saúde, na autoestima e na qualidade de vida. Saiba mais, a seguir!
O que é a plástica reparadora e o que é plástica estética?
A plástica reparadora é voltada para corrigir alterações funcionais ou sequelas causadas por acidentes, doenças ou defeitos congênitos. Seu objetivo principal não é apenas a estética, mas a restauração de funções importantes para o organismo. Entre as situações mais comuns estão reconstruções após câncer de mama, correções de fissuras labiopalatais, queimaduras e traumas. Esse tipo de cirurgia tem impacto profundo na vida do paciente, pois devolve não só a forma, mas também a função de áreas comprometidas.
Segundo Milton Seigi Hayashi, a plástica estética, por outro lado, tem como finalidade melhorar a aparência, corrigindo detalhes que geram incômodo, mas que não comprometem a saúde. Entre os exemplos mais procurados estão a rinoplastia, a lipoaspiração, a mamoplastia de aumento e a harmonização facial. A plástica estética está ligada ao desejo de alcançar maior equilíbrio e harmonia corporal. Embora não seja uma necessidade médica, seus efeitos positivos sobre a autoestima e o bem-estar emocional são amplamente reconhecidos.
Quais são as principais diferenças entre plástica reparadora e estética?
Embora utilizem técnicas semelhantes, as diferenças entre plástica reparadora e estética são claras:
- Finalidade: a reparadora busca restaurar funções e corrigir deformidades, enquanto a estética visa aprimorar a aparência.
- Indicação médica: a reparadora geralmente é recomendada por motivos de saúde, já a estética é escolhida pelo paciente.
- Cobertura de saúde: procedimentos reparadores muitas vezes são cobertos por convênios, ao contrário da maioria dos estéticos.
- Impacto psicológico: ambos trazem benefícios emocionais, mas a reparadora também está ligada à reintegração social e funcional.
Como aponta o Dr. Milton Seigi Hayashi, entender essas diferenças auxilia o paciente a tomar decisões conscientes e alinhadas às suas expectativas e necessidades.
Quem pode se beneficiar da plástica reparadora e quem pode se beneficiar da plástica estética?
A plástica reparadora é indicada para pessoas que sofreram traumas, queimaduras ou que apresentam malformações congênitas. Pacientes submetidos a cirurgias oncológicas, como mastectomia, também encontram nesse procedimento uma forma de reconstrução física e emocional. Segundo o médico, o benefício vai além da estética, pois a reparadora devolve funções importantes ao corpo e contribui para o resgate da qualidade de vida. Essa modalidade demonstra como a cirurgia plástica é também um recurso terapêutico.
De acordo com Milton Seigi Hayashi, a plástica estética é indicada para quem deseja melhorar proporções, corrigir imperfeições ou suavizar sinais de envelhecimento. Ela pode ser realizada em qualquer fase da vida adulta, desde que o paciente esteja saudável e com expectativas realistas em relação aos resultados. O ponto central é a busca pelo equilíbrio entre corpo e mente. O desejo do paciente deve ser respeitado, mas sempre aliado à segurança médica e às técnicas adequadas.
Como escolher entre plástica reparadora e estética?
Escolher entre plástica reparadora e estética exige avaliação médica detalhada. O cirurgião plástico é o profissional indicado para orientar sobre indicações, riscos, benefícios e expectativas. Além disso, fatores como histórico de saúde, objetivos pessoais e condições psicológicas devem ser levados em conta. Para Milton Seigi Hayashi, a decisão correta depende de uma análise individualizada, garantindo não somente resultados satisfatórios, mas também a segurança do paciente em todo o processo.
Autor: Ekaterina Smirnova
